10.11.08

Les Sylphides

Não confunda La Sylphide com Les Sylphides. Apesar de os dois ballets envolverem o mesmo personagem mitológico, eles nada parecem um com o outro. La Sylphide é a peça em que a bailarina subiu nas pontas pela primeira vez - no caso, Marie Taglione, filha do coreógrafo Filippo Taglione. A intenção era provocar a sensação de leveza e de sonho ao ballet. Em síntese, é um espetáculo narrativo, apresentado em dois atos, em que um escocês com casamento marcado se vê apaixonado por uma sílfide que lhe aparece do nada. Uma feiticeira aparece no caminho dos dois para bagunçar tudo e reservar um final trágico aos protagonistas. Tudo isso em 1832, ano da estréia do espetáculo que teve música de Jean Schneitzhoeffer.

Les Sylphides é beeeem mais recente. Datada de 1909, a peça foi coreografada por Michel Fokine, o grande coreógrafo do Ballets Russes de Montecarlo - grupo que renovou a dança feita na Europa no início do século XX. Aqui, Fokine trabalha em cima da música de Frederic Chopin (o que faz com que o ballet seja também conhecido como Chopiniana). Composta para ser dançada em um só ato, a peça não tem narrativa. A dança volta-se para os devaneios de um jovem em meio às sílfides de um bosque. São as faixas desse último que disponibilizamos aqui sob duas orquestrações distintas. A primeira foi arranjada e apresentada pela Filarmônica de Berlim sob a batuta de Herbert von Karajan. Já a segunda ficou a cargo da National Philarmonic Orchestra sob a direção de Richard Bonynge, expert em conduções de ballets de repertório.

Les Sylphides (Filarmônica de Berlim - 31,5 MB)

Les Sylphides (National Philarmonic Orchestra - 32,9 MB)

Nenhum comentário: